Por Danilo Souza
Dois depois de ter caído no oceano atlântico, começa a ser desvendado o que realmente aconteceu na noite do dia 01 de de junho de 2009, com o voo 447 da Air France, que fazia a rota Rio - Paris. Desde a sua queda até ontem (27), ninguém conseguira entender o que de fato aconteceu com o Airbus A300. As primeiras informações divulgadas pelo BEA, orgão francês que é responsável pela analise das caixa - pretas, é que o alarme de estol tocou várias vezes durante os três minutos e 30 segundos que durou a queda. Primeiro, houve uma falha nos pitots, sensores de parâmetros, como altitude e velocidade, que passaram a enviar informações erradas à cabine. Segundo o BEA, o último registro da caixa-preta é que o Airbus no momento da queda estava a uma velocidade de aproximadamente 200 km/h. Os pilotos receberam duas indicações de velocidade diferentes por pouco menos de um minuto, possivelmente devido ao congelamento dos pitots. O texto divulgado pelo BEA não faz nenhuma análise sobre os fatos, apenas descreve como os pilotos agiram após o congelamento dos pitots, quando teve início a tragédia.
Para o presidente da associação das vítimas brasileiras, Nelson Faria Marinho, apesar dos esforços do orgão francês para saber o que aconteceu na madrugada do dia primeiro de junho com o voo da Air France, as informações não demostrou nenhum avanço. "Falaram muita coisa e não explicaram nada", afirmou Marinho.
A conclusão das investigações está prevista para o fim deste ano, daí por diante o mundo irá realmente conhecer as causas de um dos maiores acidentes aéreos da história aviação comercial.
VEJA A ROTA DA TRAGÉDIA
